Igreja Batista

Igreja Batista
Igreja Batista
Primeira Igreja Batista na América
Denominação Protestantismo clássico
Fundador John Smyth
Thomas Helwys
Origem 1612
Líder espiritual Jesus (conforme a tradição batista)
Número de membros 100 milhões[1][2][3]
Países em que atua Mundial
Parte da
série sobre a
Igreja Batista
Fundo Histórico
  • Cristianismo
  • Protestantismo
  • Puritanismo
  • Anabatismo
Soteriologia
  • Geral
  • Estrito
  • Reformada
Doutrinas distintas
Figuras importantes
Organizações
  • v
  • d
  • e

Igrejas batistas são um ramo importante do protestantismo evangélico que se distingue por batizar apenas crentes cristãos professos (batismo de crente) e fazê-lo por imersão completa. As igrejas batistas geralmente subscrevem as doutrinas da competência da alma (a responsabilidade e prestação de contas de cada pessoa diante de Deus), sola fide (salvação apenas pela fé somente), sola scriptura (somente a escritura da Bíblia, como regra de fé e prática) e governo da igreja congregacionalista. Os batistas geralmente reconhecem duas ordenanças: batismo e comunhão.

Diversos desde o início, aqueles que hoje se identificam como batistas podem diferir amplamente uns dos outros naquilo em que acreditam, como adoram, nas suas atitudes para com outros cristãos e na sua compreensão do que é importante no discipulado cristão.[4] Os missionários batistas espalharam várias confissões batistas em todos os continentes.[5] O maior grupo de igrejas batistas é a Aliança Mundial Batista e há muitos agrupamentos diferentes de igrejas batistas e congregações batistas.

Os historiadores traçam a origem da primeira igreja batista em 1609 em Amsterdã, com o separatista inglês John Smyth como seu pastor.[6] De acordo com a sua leitura do Novo Testamento, ele rejeitou o batismo infantil e instituiu o batismo apenas de adultos crentes.[5] A prática batista se espalhou pela Inglaterra, onde os batistas gerais consideravam que a expiação de Cristo se estendia a todas as pessoas, enquanto os batistas particulares acreditavam que ela se estendia apenas aos eleitos.[7] Thomas Helwys formulou um pedido distintamente batista para que a igreja e o Estado fossem mantidos separados em questões de direito, para que os indivíduos pudessem ter liberdade religiosa. Helwys morreu na prisão como consequência do conflito religioso com os dissidentes ingleses sob Jaime I.

Nome

João Batista pregando no deserto por Anton Raphael Mengs, 1760

O termo "batista" vem da palavra grega baptistés ("batista", a mesma que descrevia João, o batista), estando relacionada ao verbo baptízo, ("batizar, lavar, imergir, mergulhar algo"), e à palavra latina baptista, que significa também "o batizador", como em "João, o batista". Como prenome, é usado na Europa nas variantes Baptiste, Jan-Baptiste, Jean-Baptiste, John Baptist e Johannes Baptiste. Também é usado como um sobrenome, cujas variações geralmente usadas são Baptiste, Baptista, Battiste e Battista. Há registros de que os anabaptistas na Inglaterra foram chamados batistas já em 1569.[8]

Por causa dessa compreensão da necessidade de fé pessoal para o batismo, e em conformidade com os exemplos bíblicos, o indivíduo é literalmente mergulhado na água, como era o costume na Igreja primitiva, daí se chamar batismo por imersão. Dessa forma, pretende-se simbolizar, com o mergulho, a morte do velho homem carnal e pecador, e o surgimento do novo homem, já com uma nova natureza, espiritual, semelhante a Cristo.

História

John Smyth (1570-1612)
Thomas Helwys, (1550-1616), co-fundador da Igreja Batista, advogado e estudioso da Bíblia, morreu na prisão, por defender a liberdade religiosa e de consciência. O livreto que escreveu, Uma Breve Declaração Sobre o Mistério da Iniquidade, é possivelmente a primeira obra da civilização ocidental a defender o princípio da liberdade religiosa e de consciência para adeptos de qualquer crença em matéria religiosa.[9][10][11]

As igrejas batistas têm suas origens em um movimento iniciado pelos ingleses John Smyth e Thomas Helwys em Amsterdam.[12][13][14] Devido às suas crenças compartilhadas com os Puritanos e Congregacionalistas, eles foram para o exílio em 1607 para a Holanda com outros crentes que ocupavam as mesmas posições bíblicas.[15] Eles acreditam que a Bíblia deve ser o único guia e que o batismo do crente é o que as escrituras exigem.[16] Em 1609, um ano considerado a base do movimento, eles batizaram os crentes e fundaram a primeira igreja batista.[17][18]

Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.[19]

Ainda em 1612, Thomas Helwys foi preso por publicar o folheto Uma Declaração Breve do Mistério da Iniquidade, no qual advertia à monarquia inglesa para que se submetesse a Deus, constando também uma crítica ao papado e aos puritanos. Ele permaneceria na prisão até falecer, em 1616. No teor da obra, escreveu:

A religião do homem está entre Deus e ele: o rei não tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois, heréticos, turcos ou judeus, ou outros mais; não cabe ao poder terreno puni-los de maneira nenhuma.

 [20]

O folheto de Helwys constitui a primeira publicação em inglês a defender a liberdade religiosa aplicável universalmente, e possivelmente a primeira obra da civilização ocidental a defender o princípio da liberdade religiosa e de consciência para todos os seres humanos.[9][10][11]

Naqueles tempos, havia perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, por não concordarem com certas práticas e doutrinas da igreja oficial, a anglicana. Entre esses "dissidentes" estava John Bunyan, um batista, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso injustamente. Devido a essa perseguição, muitas pessoas emigraram para a América, para as colônias da Nova Inglaterra (que viriam a formar os Estados Unidos).

A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.[21]

Em solo americano, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1638, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark, que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island, em 1648. Os batistas se espalharam pelas diversas colônias da América do Norte e foram influentes na formação da Constituição Americana, de 1788.[22] Atualmente, a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos conta com quase 16 milhões de membros, sendo a maior comunidade evangélica daquele país e a maior convenção batista do mundo. As igrejas batistas continuariam a se expandir, embora praticamente restritas à Inglaterra e aos Estados Unidos, até o final do século XVIII, quando missionários batistas começariam a ser enviados a todas as partes do mundo.

Expansão mundial

As organizações missionárias promoveram o desenvolvimento do movimento em outros continentes. Na Inglaterra, houve a fundação da Sociedade Missionária Batista em 1792 em Kettering, Inglaterra.[23][24] Em Estados Unidos, houve a fundação de Ministérios Internacionais em 1814 e Junta de Missão Internacional em 1845.[25][26] Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa, de maneira que hoje em dia se podem encontrar igrejas batistas espalhadas por todo o mundo. A Aliança Batista Mundial foi fundada em 1905 em Londres por 24 associações batistas de vários países, durante o Primeiro Congresso Mundial Batista.[27]

Brasil

Ver artigo principal: Batistas no Brasil
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Os missionários batistas figuram entre os primeiros grupos de missionários protestantes no país, tendo sido precedidos por alguns missionários de outras associações, especialmente congregacionais e presbiterianos, sendo também contemporâneos dos primeiros missionários metodistas no Brasil.[22] Os primórdios da história dos batistas no Brasil remontam à segunda metade do século XIX, quando missionários estrangeiros, na maioria estadunidenses, aportaram no país para dar início aos trabalhos de evangelização protestante, em uma nação que até então era oficialmente e socialmente católica. Os missionários difundiram a leitura bíblica entre a população, divulgaram os ensinamentos protestantes e fundaram as primeiras igrejas com brasileiros que haviam aderido à doutrina.[22] Acredita-se que o primeiro missionário batista no Brasil tenha sido o estadunidense Thomas Jefferson Bowen. Anteriormente ele fora missionário estadunidense na Nigéria, tendo trabalhado entre os nativos da tribo iorubá.[28]

Com o passar das décadas, as igrejas batistas cresceram e se multiplicaram, sendo que o evangelismo era realizado ativamente pelos membros das igrejas, assim como pelos pastores e missionários, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Centenas de missionários foram enviados por igrejas e juntas norte-americanas até as regiões mais remotas do Brasil, e posteriormente viriam professores e educadores para aprofundar e consolidar o ensino teológico nos seminários, muitos dos quais foram construídos graças à contribuição e financiamento dos batistas americanos. Na década de 1950, surgiu no Brasil os primeiros batistas que confessavam a observância e repouso do sétimo dia da semana (o sábado). Após a rejeição das profecias da Ellen G. White de alguns membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Paraná, fundaram uma igreja com o nome "Evangélicos Adventistas do Sétimo Dia" em 1913. Por alinharem-se às doutrinas batistas, adotaram em 1950 o nome de Igreja Batista do Sétimo Dia no Brasil. Em 1965, as igrejas batistas do sétimo dia associaram-se à Federação Mundial Batista do Sétimo Dia.[29] Atualmente a Igreja Batista do Sétimo Dia organiza-se em torno da Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.[30]

Portugal

Tabernáculo Baptista do Porto em Portugal.

Em Portugal os baptistas estão presentes desde o século XIX, quando missionários e expatriados britânicos fundaram a igreja no país.[31] Em 1888, o missionário inglês Joseph Charles Jones (1848-1928) organiza uma comunidade baptista de comunhão aberta no Porto. Em 1920, já havia congregações baptistas o bastante para fundar a Convenção Baptista Portuguesa. Estão agrupados em diversos grupos, dentre os quais: a Convenção Baptista Portuguesa (90 igrejas, pouco mais de 4 mil membros, filiada à Aliança Batista Mundial).[carece de fontes?]

Crenças e práticas

Batismo do crente por imersão na Northolt Park Baptist Church, na Grande Londres, União Batista da Grã-Bretanha, 2015.

Cada igreja tem uma confissão de fé particular, e comum se for membro de uma associação cristã.[32] É baseado nas crenças da Igreja de crentes. A teologia é conservadora fundamentalista ou moderada e liberal.[33][34]

Embora não haja uma rígida unidade organizacional ou doutrinária entre os batistas, alguns pontos de crença são comuns a todos eles:

  • A adesão à ortodoxia cristã e a princípios gerais da teologia evangélica: a crença na Trindade; a natureza simultaneamente humana e divina de Jesus; a salvação através da justificação pela fé em Cristo; o sacerdócio de todos os crentes; a autoridade, inerrância, infalibilidade e suficiência das Escrituras Sagradas, que constituem a regra de fé e prática da Igreja; etc.
  • Prática do batismo do crente e por imersão — assim como os anabaptistas, os batistas creem que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (batismo do crente), isto é, pessoas que tenham consciência do ato (mesmo que sejam ainda bem novas). Trata-se de uma ordem que deve ser respeitada, a menos que o indivíduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas é que estes praticam o batismo por aspersão.
  • Celebração de apenas duas ordenanças — o batismo e a ceia do Senhor, repetindo-se o gesto de Cristo e dos apóstolos ao se partilhar o pão e o vinho entre todos os membros da congregação. Não há mais ordenanças além destas, porque estas são as únicas expressamente ordenadas pela Bíblia.
  • Realização de ordenanças em vez de sacramentos — os batistas creem que as ordenanças devem ser obedecidas por toda a igreja, com a plena consciência da importância daquilo que significam, embora tratem-se apenas de atos simbólicos, que portanto não têm nenhum poder místico em si, tampouco representam condição para a salvação.
  • Liberdade de consciência do indivíduo — o crente deve escolher, por sua própria consciência, se irá servir a Deus, e não por pressão do Estado ou de igreja estatal estabelecida; além disso, tem liberdade para examinar livremente as Escrituras e buscar sua correta interpretação.
  • Autonomia das igrejas locais — os batistas historicamente enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções, associações ou uniões de Igrejas.
  • Separação entre Igreja e Estado — antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência, entre os batistas, da necessidade de separação entre Igreja e Estado.[35]

A excomunhão é usado como último recurso, por associações e igrejas para membros que não querem se arrepender de crenças ou comportamento em desacordo com a confissão de fé da comunidade.[36]

Culto

Mostra sobre a vida de Jesus em Igreja da Cidade em São José dos Campos, afiliada com a Convenção Batista Brasileira, 2017.

Nas igrejas batistas, o serviço, celebração ou culto faz parte da vida da Igreja e inclui louvor, adoração, de orações para Deus, um sermão baseado na Bíblia, ofertas, e periodicamente a Santa Ceia.[37][38] Algumas igrejas têm cultos com música cristã tradicional, outras com música cristã contemporânea, e algumas oferecem ambos em serviços separados. [39] Em muitas igrejas, existem serviços adaptados para crianças, até mesmo para adolescentes.[40] As reuniões de oração também são realizadas durante a semana.[41]

Sexualidade

Cerimônia de casamento em Primeira Igreja batista de Rivas, Nicarágua, 2011.

Em questões de sexualidade, várias igrejas batistas promovem o pacto de pureza para jovens cristãos batistas, que são convidados a participar de uma cerimônia pública de abstinência sexual até casamento cristão.[42] Este pacto é frequentemente simbolizado por um anel da pureza.[43] Programas como o True Love Waits, fundado em 1993 pela Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, foram desenvolvidos para apoiar os compromissos.[44]

Nas igrejas batistas conservadoras, jovens adultos e casais não casados são incentivados a se casar cedo para vivenciar a sexualidade de acordo com a vontade de Deus.[45] Alguns livros são especializados no assunto, como o livro O livro O ato conjugal publicado em 1976 pelo pastor batista Tim LaHaye e sua esposa Beverly LaHaye, que foi uma pioneira no ensino da cristã como um presente de Deus e parte de um florescente casamento cristão.[46]

A maioria das associações batistas ao redor do mundo acreditam apenas no casamento entre um homem e uma mulher.[47]

Algumas associações batistas apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A Aliança dos Batistas (EUA),[48] a Associação Canadense pelas Liberdades Batistas,[49] a Aliança de Batistas do Brasil,[50] a Fraternidad de Iglesias Bautistas de Cuba,[51] e a Associação de Batistas Acolhedores e Afirmadores (internacional)[52] apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Estrutura

Organizações

Logo da Aliança Batista Mundial
Hospital Batista Mutengene (Tiko), membro da Convenção Batista de Camarões.
Seminário teológico batista em Hong Kong, afiliado à Convenção Batista de Hong Kong, 2008.

Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembleias de caráter democrático.[53]

Embora algumas igrejas reivindiquem a sua independência (Igrejas Batistas Independentes), outras igrejas consideram-se autónomas e interdependentes e optam por ser membros de uma associação nacional e internacional de igrejas.[54][55][56] Esta relação de cooperação permite o desenvolvimento de organizações comuns, para a missão e áreas sociais, como humanitária, escolas, institutos teológicos e hospitais.[57]

A maioria das igrejas batistas faz parte de grupos cooperativos nacionais e da Aliança Batista Mundial (BWA).[58]

Estatísticas

Serviço na Igreja Batista a Rocha de Lomé, membro da Convenção Batista do Togo.
Serviço na Igreja Batista Crossway em Melbourne, afiliada aos Ministérios batistas australianos, 2008.

Em 2010, havia 100 milhões de crentes batistas.[59]

Em 2020, segundo o pesquisador Sébastien Fath do CNRS, o movimento teria cerca de 170 milhões de fiéis em todo o mundo.[60]

A Aliança Batista Mundial, a maior associação batista do mundo, se uniria 253 membros de associações batistas em 130 países, 176.000 igrejas e 51.000.000 de membros batizados em 2023.[61] Essas estatísticas não são totalmente representativas, no entanto, uma vez que algumas igrejas nos Estados Unidos têm afiliação batista nacional dupla ou tripla, fazendo com que uma igreja e seus membros sejam contados por mais de uma associação batista.[62][63]

Na América do Norte, a Convenção Batista do Sul com 47.198 igrejas e 13.223.122 membros,[64] a Convenção Batista Nacional, EUA com 21,145 igrejas e 8,415,100 membros.[61] Na América do Sul, a Convenção Batista Brasileira com 9.070 igrejas e 1.797.597 membros, a Convenção Batista Evangélica Argentina com 670 igrejas e 85 mil membros.[61] Na África, a Convenção Batista Nigeriana com 14,523 igrejas e 8,925,000 membros, a Convenção Batista da Tanzânia com 1.350 igrejas e 2.680.000 membros, a Comunidade Batista do Rio Congo com 2.673 igrejas e 1.764.155 membros.[61] Na Ásia, a Convenção Batista de Mianmar com 5.337 igrejas e 1.013.499 membros, o Conselho da Igreja Batista de Nagalândia com 1.661 igrejas e 648.096 membros, a Convenção das Igrejas Batistas Filipinas com 1.079 igrejas e 600 mil membros.[61] Na Europa, a União Ucraniana de Igrejas de Cristãos Evangélicos Batistas com 2.192 igrejas e 105.189 membros,[61] a União Batista da Grã-Bretanha com 1.897 igrejas e 99.475 membros, a União das Igrejas Cristãs Batistas na Romênia com 1.697 igrejas e 83.853 membros.[61] Na Oceania, os Ministérios batistas australianos com 1.024 igrejas e 87.555 membros, a União Batista de Papua Nova Guiné com 493 igrejas e 84,700 membros.[61]

Estilo arquitetônico

Edifício da Igreja Batista em Chumukedima, Kohima, afiliada ao Conselho da Igreja Batista de Nagaland (Índia).

A arquitetura é sóbria e a cruz latina é um dos únicos símbolos espirituais que geralmente podem ser vistos na construção de uma igreja batista e que identifica o lugar de pertença.[65]

Embora não haja um estilo único de arquitetura que caracterize as igrejas batistas, diversas influências contribuíram para que certas tendências arquitetônicas possam ser percebidas, com alguma similaridade, conforme a região geográfica em que se localizam e se é uma megaigreja.[66]

Além disso, algumas características genéricas predominam, como a tendência à simplicidade estética dos edifícios e à rara utilização de símbolos ou ornamentos; Isto se deve originalmente ao reflexo dos próprios aspectos da doutrina batista, que prescindem de simbologias; mais modernamente, a rejeição ao uso de símbolos entre os grupos batistas assumiu um aspecto variável, havendo alguns que continuam a rejeitar seu uso e outros que passaram a adotá-los, porém a simplicidade permanece como uma característica recorrente aos edifícios batistas.[67]

Igreja Emanuel em Wolfsburg, Alemanha.

Uma estrutura que pode ser encontrada em muitas igrejas batistas é o batistério, sempre assemelhado a uma piscina, já que o batismo é realizado por meio de imersão do candidato ao batismo já em idade madura (batismo do crente), para as quais é mais apropriado o uso de pias batismais em vez de piscinas batismais.[68]

Com o início do movimento batista ocorrendo em torno do ano de 1609 na Inglaterra, as igrejas batistas construídas naquele tempo naturalmente receberam influências da arquitetura inglesa de então, e mais especificamente da arquitetura anglicana. Posteriormente, nos séculos XVIII e XIX, a arquitetura das igrejas inglesas seria influenciada pelo advento dos estilos georgiano e vitoriano, respectivamente.[67]

Nas Treze Colônias, os colonos batistas, oriundos da Inglaterra, construiriam igrejas cuja arquitetura guardava de início alguns traços do estilo inglês, porém as influências da arquitetura eclesial da Nova Inglaterra o suplantariam desde logo, sendo desde então identificáveis pelo típico estilo eclesial americano, frequentemente em estrutura de madeira, com uma pequena torre e um sino à frente.[67]

As igrejas fundadas por missionários ingleses e americanos em outros países ao longo dos séculos XIX e XX seguiriam, por vezes, os estilos típicos dos países de origem, ou, em outros casos, adaptar-se-iam ao estilo local, desde o início ou algumas décadas depois.

Com as significativas mudanças estéticas na arquitetura do século XX, a maior parte das novas construções batistas passariam a adotar a arquitetura moderna.[69]

Educação

Stultz Hall, Universidade Crandall em Moncton, afiliada aos Canadian Baptists of Atlantic Canada (Ministérios Batistas Canadenses).

As igrejas batistas estabeleceram escolas primárias e secundárias, escolas bíblicas, faculdades e universidades já na década de 1680 na Inglaterra,[70] antes de continuar em vários países.[71] Em 2006, a Associação Internacional de Faculdades e Universidades Batistas foi fundada nos Estados Unidos.[72] Em 2023, contava com 42 universidades associadas.[73]

Controvérsias

Os batistas enfrentaram muitas controvérsias em seus 400 anos de história, controvérsias do nível das crises. O historiador batista Walter Shurden diz que a palavra crise vem da palavra grega que significa “decidir”. Shurden escreve que, ao contrário da suposta visão negativa das crises, algumas controvérsias que atingem um nível de crise podem na verdade ser "positivas e altamente produtivas". Ele afirma que mesmo o cisma, embora nunca seja ideal, muitas vezes produziu resultados positivos. Na sua opinião, cada crise entre os batistas tornou-se momentos de decisão que moldaram o seu futuro. [74]

Em seu livro de 1963, Strength to Love, o pastor batista Martin Luther King criticou algumas igrejas batistas por seu anti-intelectualismo, particularmente por causa da falta de treinamento teológico entre pastores.[75]

Em 2018, o teólogo batista Russell D. Moore criticou algumas igrejas batistas americanas por seu moralismo enfatizando fortemente a condenação de certos pecados pessoais, mas silencioso sobre as injustiças sociais que afligem populações inteiras, como o racismo.[76] Em 2020, a North American Baptist Fellowship, uma região da Aliança Batista Mundial, assumiu oficialmente um compromisso com a injustiça social e se manifestou contra a discriminação sistêmica no sistema de justiça dos EUA.[77] Em 2022, a Aliança Batista Mundial adotou uma resolução incentivando as igrejas e associações batistas que historicamente contribuíram para o pecado da escravidão a se envolverem na justiça restaurativa. [78]

Crise de missões

No início do século XIX, a ascensão do movimento missionário moderno e a reação contra ele levaram a uma controvérsia generalizada e amarga entre os batistas estadunidenses que,[79] durante esta época, estavam divididos entre missionários e antimissionários. Uma secessão substancial de batistas entrou no movimento liderado por Alexander Campbell para retornar a uma igreja mais fundamental.[80]

Crise da escravidão

Estados Unidos

Igreja Batista Ebenezer em Atlanta, afiliada à Convenção Batista Nacional Progressista

Antes da Guerra Civil Americana, os batistas envolveram-se na controvérsia sobre a escravidão nos Estados Unidos. Enquanto no Primeiro Grande Despertar, os pregadores metodistas e batistas se opuseram à escravidão e pediram a alforria dos escravos, mas ao longo das décadas eles fizeram uma maior acomodação com a instituição da escravatura. Os batistas trabalharam com proprietários de escravos no Sul dos Estados Unidos para promover uma instituição paternalista. Ambas as denominações fizeram apelos pelo direto de escravos e negros livres de se converterem. Os batistas permitiram-lhes particularmente papéis ativos nas congregações. Em meados do século XIX, os batistas do norte tendiam a se opor à escravidão. À medida que as tensões aumentavam, em 1844, a Home Mission Society recusou-se a nomear como missionário um proprietário de escravos proposto pela Geórgia. Observou que os missionários não podiam levar consigo servos e também que o conselho não queria dar a impressão de tolerar a escravidão.[81]

Em 1845, um grupo de igrejas a favor da escravidão e em desacordo com o abolicionismo da Convenção Trienal (agora Igrejas Batistas Americanas dos EUA) saiu para formar a Convenção Batista do Sul.[82]

Nos anos do pós-guerra, os libertos abandonaram rapidamente as congregações e associações brancas, estabelecendo as suas próprias igrejas.[83] Em 1866, a Convenção Batista Americana Consolidada, formada por batistas negros do Sul e do Oeste, ajudou as associações do sul a estabelecer convenções estaduais negras, o que fizeram no Alabama, Arkansas, Virgínia, Carolina do Norte e Kentucky. Em 1880, as convenções estaduais negras uniram-se na Convenção Nacional de Missões Estrangeiras para apoiar o trabalho missionário batista negro. Duas outras convenções negras nacionais foram formadas e, em 1895, uniram-se como a Convenção Batista Nacional. Mais tarde, essa organização passou por suas próprias mudanças, desmembrando outras convenções. É a maior organização religiosa negra e a segunda maior organização batista do mundo.[84] Os batistas são numericamente mais dominantes no Sudeste dos Estados Unidos.[85] Em 2007, a Pesquisa do Panorama Religioso do Pew Research Center descobriu que 45% de todos os afro-americanos se identificam com denominações batistas, com a grande maioria deles dentro da tradição historicamente negra.[86]

Martin Luther King Jr., um ministro batista e líder dos direitos civis, na marcha pelos direitos civis de 1963 em Washington, DC O movimento dos direitos civis dividiu vários batistas nos EUA, como a escravidão havia feito mais de um século antes.

A Convenção Batista do Sul apoiou a supremacia branca e seus resultados: privando a maioria dos negros e muitos brancos pobres na virada do século XX, levantando barreiras ao recenseamento eleitoral e aprovando leis de segregação racial que impuseram o sistema de Jim Crow.[87] Em meados do século XX, os seus membros resistiram em grande parte ao movimento pelos direitos civis no Sul dos Estados Unidos, que procurava fazer valer os seus direitos constitucionais de acesso público e voto e a aplicação das leis federais de direitos civis.[88]

Em 1995, a Convenção Baptista do Sul aprovou uma resolução que reconhecia o fracasso dos seus antepassados em proteger os direitos civis dos afro-americanos.[89] A declaração pedia perdão “aos nossos irmãos e irmãs afro-americanos” e prometia “erradicar o racismo em todas as suas formas da vida e ministério batista do sul”. Em 1995, cerca de 500 mil membros da denominação de 15,6 milhões de membros eram afro-americanos e outros 300 mil eram minorias étnicas. A resolução marcou o primeiro reconhecimento formal da denominação de que o racismo desempenhou um papel na sua fundação.[90]

Crise histórica

O landmarkismo batista dos batistas do Sul, procurou redefinir a separação eclesiástica que caracterizava as antigas igrejas batistas, em uma época em que as reuniões sindicais interdenominacionais estavam na ordem do dia.[91] James Robinson Graves foi um batista influente do século XIX e o principal líder deste movimento.[92] Embora alguns landmarkistas tenham se separado da Convenção Batista do Sul, o movimento continuou a influenciar a Convenção nos séculos XX e XXI.[93]

Crise modernista

Charles Spurgeon mais tarde na vida

A ascensão do modernismo teológico no final do século XIX e início do século XX também afetou grandemente os batistas.[94] O movimento landmarkista foi descrito como uma reação entre os batistas do Sul nos Estados Unidos contra o modernismo incipiente.[95] Na Inglaterra, Charles Spurgeon lutou contra as visões modernistas das Escrituras na Controvérsia do Downgrade e, como resultado, separou sua igreja da União Batista.[96][97][98]

A Convenção Batista do Norte nos Estados Unidos teve conflitos internos sobre o modernismo no início do século XX, acabando por abraçá-lo.[99] Como resultado, duas novas associações conservadoras de congregações que se separaram da convenção foram fundadas: a Associação Geral de Igrejas Batistas Regulares em 1933 e a Associação Batista Conservadora da América em 1947.[99]

Após conflitos semelhantes sobre o modernismo, a Convenção Batista do Sul aderiu à teologia conservadora como sua posição oficial.[100][101] No final do século XX, os batistas do Sul que discordavam dessa direção fundaram dois novos grupos: a liberal Aliança dos Batistas em 1987 e a mais moderada Associação Batista Cooperativa em 1991.[102][103][104][105] Originalmente, ambos os cismas continuaram a ser identificados como batistas do Sul, mas com o tempo eles "se tornaram novas famílias permanentes de batistas".[102]

Ver também

Referências

  1. «Christian Movements and Denominations». Pew Research Center's Religion & Public Life Project. 19 de dezembro de 2011 
  2. Wainwright, Geoffrey (2006). The Oxford History of Christian Worship (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press, USA. ISBN 978-0-19-513886-3 
  3. «Baptist World Alliance - World Council of Churches». www.oikoumene.org 
  4. Shurden, Walter (2001). «Turning Points in Baptist History». Macon, GA: The Center for Baptist Studies, Mercer University. Consultado em 16 de janeiro de 2010 
  5. a b Cross, FL, ed. (2005), «Baptists», The Oxford dictionary of the Christian church, New York: Oxford University Press 
  6. Gourley, Bruce. "A Very Brief Introduction to Baptist History, Then and Now." The Baptist Observer.
  7. Benedict, David (1848). A General History of the Baptist Denomination in America and Other Parts of the World (em inglês). [S.l.]: Lewis Colby 
  8. «Origem do nome Batista», Reformed reader 
  9. a b Reagan, David. «Thank the Baptists for Freedom of Religion». Consultado em 31 de julho de 2018 
  10. a b Gilmore, Alec. «Face to faith: Thomas Helwys's plea for religious liberty in the 17th century provided a sound foundation for other kinds of freedom». The Guardian. Consultado em 31 de julho de 2018 
  11. a b Shurden, Walter B. «Thomas Helwys, A Short Declaration of the Mystery of Iniquity». The Center for Baptist Studies. Consultado em 31 de julho de 2018 
  12. J. Gordon Melton and Martin Baumann, Religions of the World: A Comprehensive Encyclopedia of Beliefs and Practices, ABC-CLIO, USA, 2010, p. 298
  13. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 530
  14. Olivier Favre, Les églises évangéliques de Suisse: origines et identités, Labor et Fides, Genève, 2006, p. 328
  15. W. Glenn Jonas Jr., The Baptist River, Mercer University Press, USA, 2008, p. 6
  16. Robert Andrew Baker, John M. Landers, A Summary of Christian History, B&H Publishing Group, USA, 2005, p. 258
  17. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 33
  18. Michael Edward Williams, Walter B. Shurden, Turning Points in Baptist History, Mercer University Press, USA, 2008, p. 36
  19. Joe Early Jr., ed., The Life and Writings of Thomas Helwys. Macon, GA: Mercer University. Press, 2009.
  20. «Quem somos como batistas». Convenção Batista Brasileira 
  21. Michael Edward Williams, Walter B. Shurden, Turning Points in Baptist History, Mercer University Press, USA, 2008, p. 17
  22. a b c «A Origem da Convenção Batista Brasileira». Convenção batista brasileira 
  23. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 99
  24. J. Gordon Melton and Martin Baumann, Religions of the World: A Comprehensive Encyclopedia of Beliefs and Practices, ABC-CLIO, USA, 2010, p. 292
  25. George Thomas Kurian, Mark A. Lamport, Encyclopedia of Christianity in the United States, Volume 5, Rowman & Littlefield, USA, 2016, p. 63
  26. George Thomas Kurian, Mark A. Lamport, Encyclopedia of Christianity in the United States, Volume 5, Rowman & Littlefield, USA, 2016, p. 1206
  27. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 238
  28. Parham, Robert. «Nigerian Scholar Corrects Idea That Missionaries and Colonialists Had Shared Agenda». Ethics Daily. Consultado em 31 de julho de 2018 
  29. IBSD. «História da Igreja Batista do Sétimo Dia». Igreja Batista do Sétimo Dia. Consultado em 31 de outubro de 2020 
  30. «Constituição da Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira». Igreja Batista do Sétimo Dia. 1 de fevereiro de 2011. Consultado em 31 de outubro de 2020 
  31. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 449
  32. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 160-161
  33. Roger E. Olson, The Westminster Handbook to Evangelical Theology, Westminster John Knox Press , UK, 2004, p. 172
  34. Peter Beyer, Religion in the Process of Globalization, Ergon, Germany, 2001, p. 261
  35. Macri, Sylvio. «A separação entre Igreja e Estado, um princípio distintivo dos batistas». Prazer da Palavra. Consultado em 31 de julho de 2018 
  36. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 183
  37. Geoffrey Wainwright, The Oxford History of Christian Worship, Oxford University Press, USA, 2006, p. 560
  38. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 625
  39. David W. Music, Paul Akers Richardson, "I Will Sing the Wondrous Story": A History of Baptist Hymnody in North America, Mercer University Press, USA, 2008, p. 479-480
  40. John H. Y. Briggs, A Dictionary of European Baptist Life and Thought, Wipf and Stock Publishers, USA, 2009, p. 81
  41. John H. Y. Briggs, A Dictionary of European Baptist Life and Thought, Wipf and Stock Publishers, USA, 2009, p. 399
  42. Anne Bolin, Patricia Whelehan, Human Sexuality: Biological, Psychological, and Cultural Perspectives, Routledge, UK, 2009, p. 248
  43. Sara Moslener, Virgin Nation: Sexual Purity and American Adolescence, Oxford University Press, EUA, 2015, p. 144
  44. Randall Herbert Balmer, Encyclopedia of Evangelicalism: rev. and exp. ed., Baylor University Press, USA, 2004, p. 587
  45. Noah Manskar, Baptists encourage marrying younger, Tennessean, EUA 12 de agosto de 2014
  46. Jonathan Zimmerman, Tim LaHaye's sex-ed legacy: Before he wrote novels about the apocalypse, he and his wife opened right-wing Christian married couples' eyes, NY daily news, EUA, 29 de julho de 2016
  47. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 519
  48. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 14
  49. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 628
  50. Renato Cavallera, Aliança batista aprova o reconhecimento da união gay no Brasil e afirma que é uma "boa nova", noticias.gospelmais.com.br, Brasil, 25 de maio de 2011
  51. Javier Roque Martínez, 'El cristianismo no jugará un papel relevante en la oposición al gobierno cubano', newsweekespanol.com, México, 17 de fevereiro de 2022
  52. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 603
  53. Walter A. Elwell, Evangelical Dictionary of Theology, Baker Academic, USA, 2001, p. 258
  54. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 38-40
  55. C. Douglas Weaver, In Search of the New Testament Church: The Baptist Story, Mercer University Press, USA, 2008, p. 26
  56. Stephen R. Holmes, Baptist Theology, T&T Clark, UK, 2012, p. 104-105
  57. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 7, 173-174
  58. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 238
  59. J. Gordon Melton and Martin Baumann, Religions of the World: A Comprehensive Encyclopedia of Beliefs and Practices, ABC-CLIO, EUA, 2010, p. 299
  60. Louis Fraysse, Qui sont les baptistes ?, Reforme, França, 28 de julho de 2020
  61. a b c d e f g h Baptist World Alliance, Members, EUA, acessado em 5 de maio de 2023
  62. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 361
  63. Paul Finkelman, Cary D. Wintz, Encyclopedia of African American History, 1896 to the Present: From the Age of Segregation to the Twenty-first Century Five-volume Set, Oxford University Press, USA, 2009, p. 193
  64. Aaron Earls, Southern Baptists grow in attendance and baptisms, decline in membership, baptistpress.com, USA, 9 de maio de 2023
  65. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 35
  66. Anne C. Loveland, Otis B. Wheeler, From Meetinghouse to Megachurch: A Material and Cultural History, University of Missouri Press, USA, 2003, p. 185
  67. a b c Anne C. Loveland, Otis B. Wheeler, From Meetinghouse to Megachurch: A Material and Cultural History, University of Missouri Press, USA, 2003, p. 46
  68. William H. Brackney, Historical Dictionary of the Baptists, Rowman & Littlefield, USA, 2021, p. 38
  69. Anne C. Loveland, Otis B. Wheeler, From Meetinghouse to Megachurch: A Material and Cultural History, University of Missouri Press, USA, 2003, p. 159, 160
  70. William H. Brackney, Congregation and Campus: Baptists in Higher Education, Mercer University Press, USA, 2008, p. IX
  71. Bill J. Leonard, Baptists in America, Columbia University Press, USA, 2005, p. 37
  72. William H. Brackney, Congregation and Campus: Baptists in Higher Education, Mercer University Press, USA, 2008, p. 43
  73. International Association of Baptist Colleges and Universities, Uniting Baptist Higher Education, baptistschools.org, USA, acessado em 19 de setembro de 2023
  74. Shurden, Walter B. Crises in Baptist Life (PDF). [S.l.: s.n.] Consultado em 16 de janeiro de 2010. Cópia arquivada (PDF) em 12 de janeiro de 2005 
  75. Lewis Baldwin, The Voice of Conscience: The Church in the Mind of Martin Luther King, Jr., Oxford University Press, USA, 2010, p. 16
  76. Samuel Smith, Moore on MacArthur's Social Justice Statement: 'Bible Doesn't Make These Artificial Distinctions', christianpost.com, USA, 13 de setembro de 2018
  77. Ken Camp, Baptist groups lament and decry racial injustice, baptiststandard.com, USA, 4 de junho de 2020
  78. Ken Camp, BWA resolutions condemn racism, commend reparations, baptiststandard.com, USA, 16 de julho de 2022
  79. Christian 1926, pp. 404–20.
  80. Christian 1926, pp. 421–36.
  81. Robert E. Johnson, A Global Introduction to Baptist Churches, Cambridge University Press, UK, 2010, p. 150
  82. Samuel S. Hill, Charles H. Lippy, Charles Reagan Wilson, Encyclopedia of Religion in the South, Mercer University Press, US, 2005, p. 796
  83. Fitts, Leroy (1985), A History of Black Baptists, Nashville, TN: Broadman Press, pp. 43–106 
  84. Fitts (1985)
  85. Baptists as a Percentage of all Residents, 2000 (GIFF), Department of Geography and Meteorology, Universidade de Valparaíso, cópia arquivada em 22 de maio de 2010 .
  86. «A Religious Portrait of African-Americans». Pew forum. 30 de janeiro de 2009 
  87. Hassan, Adeel (12 de dezembro de 2018). «Oldest Institution of Southern Baptist Convention Reveals Past Ties to Slavery». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022 
  88. Hankins, Barry (2002). Uneasy in Babylon: Southern Baptist Conservatives and American Culture (em inglês). Tuscaloosa, Alabama: University of Alabama Press. ISBN 978-0-8173-1142-1 
  89. Marisa Iati, Southern Baptist Convention's flagship seminary details its racist, slave-owning past in stark report Arquivado em 21 dezembro 2021 no Wayback Machine, washingtonpost.com, US, 12 December 2018
  90. "SBC renounces racist past – Southern Baptist Convention", The Christian Century. 5 de julho de 1995
  91. Ashcraft, Robert (2003). Landmarkism Revisited. Mabelvale, AR: Ashcraft Publications. pp. 84–85 
  92. Bogard, Ben M. (1900). Pillars of Orthodoxy. Louisville: Baptist Book Concern .
  93. Smith; Handy; Loetscher (1963). American Christianity: An Historical Interpretation With Representative Documents. II: 1820–1960. [S.l.]: Charles Scribner's Sons 
  94. Torbet 1975, pp. 424–45.
  95. Ashcraft, Robert, ed. (2000), History of the American Baptist Association, Texarkana, History and Archives Committee of the American Baptist Association, pp. 63–6 
  96. Torbet 1975, p. 114.
  97. Spurgeon, Charles (2009). The "Down Grade" Controversy. Pasadena, Texas: Pilgrim Publications. ISBN 978-1561862115. Cópia arquivada em 23 de junho de 2014 
  98. Nettles, Tom (21 de julho de 2013). Living By Revealed Truth The Life and Pastoral Theology of Charles Haddon Spurgeon. Ross-shire: Christian Focus Publishing. 700 páginas. ISBN 9781781911228 
  99. a b Torbet 1975, pp. 395, 436.
  100. Hefley, James C., The Truth in Crisis, Volume 6: The Conservative Resurgence in the Southern Baptist Convention, Hannibal Books, 2008. ISBN 0-929292-19-7.
  101. James, Rob B. The Fundamentalist Takeover in the Southern Baptist Convention, 4th ed., Wilkes Publishing, Washington, Georgia.
  102. a b Brackney, William H. (2006). Baptists in North America: An Historical Perspective. [S.l.]: Wiley. ISBN 978-1-4051-1865-1. Consultado em 16 de maio de 2012 
  103. Mead, Frank Spencer; Hill, Samuel S; Atwood, Craig D (2001). Handbook of Denominations in the United States. [S.l.]: Abingdon Press. ISBN 978-0-687-06983-5 
  104. Leonard, Bill J. (2007). Baptists in America. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-12703-5 
  105. «CBF History». Cooperative Baptist Fellowship. Consultado em 16 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 30 de novembro de 2010 

Bibliografia

  • Leonard, Bill J. Baptist Ways: A History (2003)
  • John H. Y. Briggs (ed.): A Dictionary of European Baptist Life and Thought. Paternoster, Milton Keynes u.a. 2009 (564 p.), ISBN 978-1-84227-535-1.
  • H. Leon McBeth: A Sourcebook for Baptist Heritage. Broadman Press, Nashville, TN 1990.
  • Roger E. Olson: The Story of Christian Theology Downers Grove, IL, EUA 1999
  • Ernest A. Payne: The Fellowship of Believers – Baptist Thought and Practice Yesterday and Today. London 1944.
  • Ian M. Randall: Communities of Conviction. Baptist Beginnings in Europe. Neufeld Verlag, Schwarzenfeld 2009, ISBN 978-3-937896-78-6.
  • Albert Wardin: Baptists Around the World – A Comprehensive Handbook. Nashville, EUA, 1995.
  • Charles Willams: The Principles and Practices of the Baptists – A Book for Inquirers. London 1880.

Ligações externas

  • Convenção Batista Brasileira
  • Convenção Batista Portuguesa
  • Convenção Baptista de Angola
  • v
  • d
  • e
Cristianismo
Deus, o Pai · Jesus Cristo · Espírito Santo
Jesus Cristo
Bíblia
Teologia cristã
Tradição cristã
História
Denominações
Católicos
Protestantes
Orientais
Antitrinitarismo
Cristianismo Esotérico
Outros
Tópicos
Portal do Cristianismo
  • v
  • d
  • e
Pré-reforma
Protestantismo histórico
Pentecostalismo (evangélico)
Adventismo/millerismo
Restauracionismo/campbelitas
Figuras históricas
  • v
  • d
  • e
Protestantismo
histórico
Anabatistas
Anglicanas
Batistas
Congregacionais
Luteranas
Metodistas
Presbiterianos
Reformadas
Outras
Pentecostais
Clássicas
Assembleias
de Deus
Outras
Deuteropentecostais
Neopentecostais
Reformadas
Restauracionismo
Adventismo
Campbelitas
Darbistas
  • Página de categoria Categoria
  • Portal Portal
  • Commons Commons
  • Portal da religião
  • Portal do cristianismo
Controle de autoridade